Stay Strong é um documentário lançado em março de 2012 pela MTV
Norte-Americana. Onde mostra uma fase muito conturbada na vida da cantora e
atriz Demi Lovato. A mesma conta que durante sua infância foi vítima de
bullying no colégio. Em 2002, começou sua carreira no programa infantil
"Barney e seus amigos" com sua melhor amiga Selena Gomez. Mas sua
carreira decolou em 2008, com seu papel revelador em "Camp Rock" do
Disney Channel. Instantaneamente foi transformada em uma sensação teen. Sua
vida parecia perfeita, mas uma foto mudou tudo. Em um tapete vermelho Demi
apareceu com os pulsos cortados, as cicatrizes foram expostas pela primeira
vez. Em 2010 durante sua turnê Demi
agrediu fisicamente uma de suas dançarinas, Alex Welch. Após o acontecimento a cantora assumiu seus atos e decidiu
ir para uma casa de reabilitação Timberline
Knolls, nos Estados Unidos.
No documentário, Demi Lovato, revela que sofria de transtorno alimentar e bulimia que começou
aos quatro anos de idade. "Eu me olhava no espelho passando a mão na minha
barriga e pensando em como eu era gorda", admitiu. Em uma das cenas Demi revela que
refeições muito pesadas, como a do Dia de Ação de Graças, causam desespero a
mesma. "Eu achei que não ia
conseguir passar o dia seguinte sem vomitar".
E admitiu que tivesse recaídas após
sair da reabilitação "Eu não posso dizer que eu não tenho vomitado desde
que o tratamento acabou e eu não posso dizer que eu não me cortei. Eu não sou
perfeita". A cantora fala também sobre sua
automutilação “Foi uma forma de expressar a vergonha que eu sentia de mim
mesma, do meu próprio corpo”. Durante
o período de reabilitação, ela também descobriu que sofre de transtorno bipolar.
"Eu achava que escrever sete músicas em uma noite e que ficar acordada até
as cinco e meia da manhã era normal", confessou. Mais uma luta que
precisava ser vencida.
O documentário é emocionante mostra Demi no retorno aos
palcos, da turnê “A Special Night Witch Demi Lovato”, após sua reabilitação, a
conexão com seus fãs e suas lutas diárias. E retrata de uma realidade de muitas
adolescentes. Ela conta o motivo a qual decidiu contar sua história “Se ao
partilhar a minha história eu conseguir inspirar nem que seja uma pessoa a ser forte
ou a procurar a ajuda de que precisa, então fui bem sucedida” a cantora diz
também “Penso que é importante que as pessoas saibam que há um lado positivo,
que podes reescrever a tua história, aconteça o que acontecer”.
Por: Ana Luiza Matos
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