Antigamente a falta de
gordura no corpo era sinal de preocupação, porém hoje a beleza passou a ser um
bem de consumo como qualquer outro. A preocupação excessiva de se ter um corpo
magro leva cada vez mais pessoas iniciar dietas não progressivas e não
seletivas. Esse tipo de comportamento pode levar a distúrbios alimentares e
doenças graves que infelizmente às vezes não são levadas a serio.
Hoje em dia é possível encontrar várias redes sociais
com informações de como ter uma vida mais saudável e ate recomenda a procura de
um especialista, nesse caso um nutricionista. Mas infelizmente se encontram
também aqueles que induzem e ensinam dietas radicais que ficam horas ou dias
sem comer, conseguindo então emagrecer rapidamente. Existem também dietas que
você come e logo em seguida você vomita.
O problema é que existem pessoas que não possuem
conhecimento e às vezes nem familiares que possam ajudar. Então buscam por
essas redes sociais e começam a seguir as famosas “dietas milagrosas”.
Outras, no entanto sentem sensação de conforto quando comem ou às vezes até
tentam comer “normalmente”, mas logo em seguida se sente culpado e com
certo mal estar físico ou até com medo do ganho de peso em razão da quantidade
excessiva de alimentos ingeridos, ocorrendo-lhe a ideia de induzir o vômito
para não engordar. Enfim a pessoa acostuma e acaba virando rotina que se torna
uma doença chamada Bulimia. Porem
as consequências geradas pela bulimia são muito graves e devastadoras e as
vezes pode-se chegar ate a morte.
Em termos Bulimia é quando à pessoa sente uma fome excessiva, e em seguida, busca
jeitos tais como vômitos, uso indevido de laxantes, diuréticos e outros
medicamentos para eliminar o alimento consumido. Fazem também jejuns e praticam
exercícios excessivos.
Embora a Bulimia seja um distúrbio de longa duração
associados a problemas de saúde graves, com o diagnóstico precoce o tratamento pode fazer toda
diferença. Mas é necessário o acompanhamento ao longo prazo e pode haver
recaídas. Mas às vezes as consequências são drásticas demais e não é possível
se recuperar totalmente e acaba tendo sequelas que pode comprometer o modo de
viver da pessoa para sempre.
Mas a questão é: a que ponto que o ser humano chegou
a ser capaz de machucar o seu próprio corpo em busca de um padrão de beleza
estabelecido pela sociedade.
Por: Ana Luiza Matos
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