terça-feira, 4 de novembro de 2014

Bulimia: Autodestruição

     Antigamente a falta de gordura no corpo era sinal de preocupação, porém hoje a beleza passou a ser um bem de consumo como qualquer outro. A preocupação excessiva de se ter um corpo magro leva cada vez mais pessoas iniciar dietas não progressivas e não seletivas. Esse tipo de comportamento pode levar a distúrbios alimentares e doenças graves que infelizmente às vezes não são levadas a serio.
   Hoje em dia é possível encontrar várias redes sociais com informações de como ter uma vida mais saudável e ate recomenda a procura de um especialista, nesse caso um nutricionista. Mas infelizmente se encontram também aqueles que induzem e ensinam dietas radicais que ficam horas ou dias sem comer, conseguindo então emagrecer rapidamente. Existem também dietas que você come e logo em seguida você vomita.
   O problema é que existem pessoas que não possuem conhecimento e às vezes nem familiares que possam ajudar. Então buscam por essas redes sociais e começam a seguir as famosas “dietas milagrosas”.  Outras, no entanto sentem sensação de conforto quando comem ou às vezes até tentam comer “normalmente”, mas  logo em seguida se sente culpado e com certo mal estar físico ou até com medo do ganho de peso em razão da quantidade excessiva de alimentos ingeridos, ocorrendo-lhe a ideia de induzir o vômito para não engordar. Enfim a pessoa acostuma e acaba virando rotina que se torna uma doença chamada Bulimia. Porem as consequências geradas pela bulimia são muito graves e devastadoras e as vezes pode-se chegar ate a morte.
   Em termos Bulimia é quando à pessoa sente uma fome excessiva, e em seguida, busca jeitos tais como vômitos, uso indevido de laxantes, diuréticos e outros medicamentos para eliminar o alimento consumido. Fazem também jejuns e praticam exercícios excessivos.
   Embora a Bulimia seja um distúrbio de longa duração associados a problemas de saúde graves, com o diagnóstico precoce o tratamento pode fazer toda diferença. Mas é necessário o acompanhamento ao longo prazo e pode haver recaídas. Mas às vezes as consequências são drásticas demais e não é possível se recuperar totalmente e acaba tendo sequelas que pode comprometer o modo de viver da pessoa para sempre.
   Mas a questão é: a que ponto que o ser humano chegou a ser capaz de machucar o seu próprio corpo em busca de um padrão de beleza estabelecido pela sociedade.


Por: Ana Luiza Matos  

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